Artigo do Blog Professor Tim de que há no Homem uma aceitação natural da morte como fenômeno biológico.

A Práxis humana no sentido da aceitação biológica da morte pelo Homem!

São Francisco chamava a morte de irmã morte. Assim como é bom viver, também é bom morrer, disse, mortalmente, o filósofo alemão Nietzsche. 

Papa da Psicanálise, Sigmund Freud, também deixou sua frase mortal de louvação à morte como um aspecto psicanalítico da psique humana.

Mesmo pensamento filosófico, mas no sentido do cristianismo teológico, Jesus Cristo disse que tinha de morrer para nascer de novo.

Apenas alguns exemplos de que há na Humanidade uma certa tolerância relativa em relação ao fenômeno biológico da morte, até porque é impossível escapar dela. Isso no sentido de que a práxis e a vida prática humana aceitam a morte morrida ou matada.

Em muitos países e continentes, o funeral de um morto pode durar até 10 dias e rituais aos mortos são celebrados com muita comida e festas. 

No Brasil, por ex., uma data [2 de novembro] é usada para celebrar e ter lembrança dos entes queridos mortos.

Antes disso, antes de morrermos, passamos [1/3] de nossas vidas dormindo, ou seja, das 24 horas do dia, dormirmos 8 h/dia. O ato de dormir é uma experiência de quase morte, em que todos os organismos praticamente ficam parados.

Quando, por razões de doenças gravíssimas, tipo Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou Traumatismo Crânio-Encefácio -TCE-, os médicos submetem os pacientes ao chamado Coma Induzido -em que o corpo biológico morre e fica vivo apenas por aparelhos.

Tudo isso preparando para uma morte futura.

Morte aceita por todas as religiões, pregando que, a partir dela, vais ressuscitar dentre os mortos.

Os moradores de Roma, no início da Era Cristã, lembravam sempre da expressão "memento mori", que, traduzida para o bom português, quer dizer:

Lembre-se que um dia você vai morrer!

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Autor: Professor Tim é cientista político e blogueiro!