Na data sombria de 56 anos atrás (31 de março de 1964), o Brasil entrava no seu período mais sangrento e mais autoritário da sua história republicana.
Foi quando as forças armadas derrubaram o poder civil do presidente João Gourlart, que vinha fazendo reformas de base e do lado dos mais pobres, e instalaram a ditadura militar dos Generais-Presidentes.
21 anos sem eleições presidenciais, sem liberdade de imprensa e de expressão, de torturas/assassinatos políticos nos porões imundos da ditadura militar, do terror de estado contra a sociedade civil etc.
Foi quando as forças armadas derrubaram o poder civil do presidente João Gourlart, que vinha fazendo reformas de base e do lado dos mais pobres, e instalaram a ditadura militar dos Generais-Presidentes.
21 anos sem eleições presidenciais, sem liberdade de imprensa e de expressão, de torturas/assassinatos políticos nos porões imundos da ditadura militar, do terror de estado contra a sociedade civil etc.
O Problema é que hoje (31 de março de 2020) está na Presidência da República o Presidente Jair Messias Bolsonaro e o General Mourão na sua vice.
Embora não tenha procuração dos milhões de eleitores brasileiros para reinstalar a ditadura militar, é o que Bolsonaro está fazendo na Presidência da República.
Maioria dos seus ministros (até mesmo o Porta Voz) são militares das Forças Armadas. Maioria dos cargos públicos estão sendo ocupados por militares da reserva.
Políticos aliados que discordar do seu governo militarista, são chamados de traidores da Pátria -como se ele governasse o Brasil, a partir de um quartel do Exército.
Sempre vive elogiando o AI-5 e o coronel Ustra -aquele bandido fardado que torturava e colocava ratos nas vaginas das presas torturadas.
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Embora não tenha procuração dos milhões de eleitores brasileiros para reinstalar a ditadura militar, é o que Bolsonaro está fazendo na Presidência da República.
Maioria dos seus ministros (até mesmo o Porta Voz) são militares das Forças Armadas. Maioria dos cargos públicos estão sendo ocupados por militares da reserva.
Políticos aliados que discordar do seu governo militarista, são chamados de traidores da Pátria -como se ele governasse o Brasil, a partir de um quartel do Exército.
Sempre vive elogiando o AI-5 e o coronel Ustra -aquele bandido fardado que torturava e colocava ratos nas vaginas das presas torturadas.
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Lamento, também, que, por causa da Pandemia de Coronavírus, alguns governadores e prefeitos (adversários de Bolsonaro) decretem toques de recolher e prisões para quem desobedecer.
Um precedente perigoso para Bolsonaro, caso queira aprofundar seu governo com base nos governos militares dos ex generais-presidentes (Médici/Geisel), queira fazer.
Um precedente perigoso para Bolsonaro, caso queira aprofundar seu governo com base nos governos militares dos ex generais-presidentes (Médici/Geisel), queira fazer.
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Colunista: Professor Tim é cientista político e blogueiro!
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