segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Poranga foi destaque em votação proporcional no 2º turno das Eleições 2022

 Localizado na Região Centro Oeste do Ceará a 346km de Fortaleza, o município cearense de Poranga foi o que teve a maior votação proporcional com 85,9% dos votos válidos para o presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no 2º turno das Eleições 2022. 


É o maior percentual de votação proporcional da região, seguido da cidade de Santa Quitéria com 82,70% dos votos dados a Lula, que voltará a ser presidente pela 3ª vez. No total, Poranga contabilizou 6.336 votos, contra 1.041 para o presidente Jair Messias Bolsonaro, que alcançou 22,28% dos votos no município.


Além de Poranga, outras cidades dos Sertões do Inhamuns registraram uma votação considerável em termos de proporcionalidade como Quiterianópolis com 84,6%, Novo Oriente (83,7%), Monsenhor Tabosa (82,7%), Tamboril (81,9%), Ipaporanga (81,0%), Ipueiras (78,5%), Ararendá (77,7%), Crateús (77,3%), Independência (75,3%) e Nova Russas (69,1%).  


Em recente carreata realizada em Poranga, o prefeito Carlos Antônio (PT) comentou: “é a Poranga das pessoas decentes, é a Poranga de Todos Nós... É a Poranga que nós depositamos um voto de confiança votando no 13”. O prefeito municipal ainda acrescentou: “O Nordeste tem uma cidade chamada Poranga, onde tem cidadãos e guerreiros. Tem pessoas do 13”, pontuou Carlos Antônio. 


No sistema proporcional, os votos computados são os de cada partido ou coligação e, em uma segunda etapa, os de cada candidato. Para se chegar ao resultado aplicam-se os quocientes eleitoral (QE) e partidário (QP). O QE é calculado pela soma dos votos válidos (votos de legenda e votos nominais, excluindo-se os brancos e os nulos), dividida pelo número de cadeiras em disputa. 


Já o QP é o resultado dos votos válidos obtidos, pelo partido isolado ou coligação, divido pelo quociente eleitoral. O saldo da conta corresponde ao número de cadeiras a serem ocupadas. Isso mostra por que é comum ouvir queixas entre eleitores e políticos que desconhecem o processo eleitoral.



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