Júnior Bonfim acaba de escrever e postar a "Última Ceia Literária" sobre o encantamento do genial Guido!
Só um gênio entende o outro, no dizer de Nélson Rodrigues, e também pelo apreço, pela estima, consideração e admiração profunda que tinha pelo genial artista nascido Guido Brito da Silva (popularizado Brito Darezzo), que se encantou direto para via celestial, é que Júnior Bonfim escreveu sua "Última Ceia Literária", "Mona Lisa em forma de texto", dada a condição de Guido ser dotado de vários talentos, no melhor estilo de Leonardo da Vinci.
Cercado por mandalas e oratórios que enfeitavam o seu longo e esbelto espaço comercial - uma combinação de ótica, atelier, museu, oficina e showroom de peças artísticas – fi-lo uma indagação:
- ‘Qual o preço?’
Ele respondeu: - “Sempre que me perguntam o valor de cada peça, eu devolvo a pergunta: Quanto você acha que vale? Isso é obra de arte. Arte não tem preço. Vale o que cada um lhe dá. E cada um dá conforme o seu gosto, a sua percepção, a sua apreciação. É O PREÇO DO APREÇO!”
(Júnior Bonfim)
A explicação do encantado ter uma vocação sagrada nas artes plásticas e musicais, e ter se popularizado no mundo artístico como Guido Darezzo, Júnior, com sua condição intelectual profunda, foi buscar na hagiografia dos santos e no silêncio dos mosteiros medievais. O nome artístico dele deriva do monge italiano, Guido Darezzo, que, inspirado num canto em latim cantado pelas crianças protegidas por São João contra a rouquidão, criou as 7 notas musicais como as conhecemos (Dó, Ré, Mi, Sol, Fá, Lá e Si).
Depois do que escreveu de Guido, Júnior Bonfim, verdadeira obra-prima como nunca se viu, tenho um pedido a fazer a quem queira fazer o mesmo. Favor: não escrevam mais nada.
Basta o textão de Júnior Bonfim.
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ADEUS, GUIDO! O HOMEM QUE ME ENSINOU O PREÇO DO APREÇO!
Morreu hoje Antonio Guido Brito da Silva, o nosso Guido Darezzo.
Como Leonardo Da Vinci, Guido foi um ser misterioso e carregou dentro de si habilidades distintas: adorava pintura, estudava desenho geométrico, era fascinado por arquitetura, ganhou nome como especialista ótico, tornou-se artista consagrado, afamado pé de valsa dos mais disputados e, em especial, amante da música. Por isso o nome artístico Guido Darezzo, numa referência ao monge italiano que, baseando-se em um texto sagrado em latim, cantado pelas crianças do coral para que São João os protegesse da rouquidão, criou a pauta musical e batizou as notas musicais com os nomes que conhecemos hoje: dó, ré, mi, fá, sol, lá e si.
A paixão pela música o arrebatou desde a adolescência, quando começou a comprar discos de vinil e colecionar. Conservava mais de dois mil LPs, todos catalogados na velha máquina de datilografia. Ao tocar no assunto, ele filosofava:
- “Música é algo fantástico, que mexe com as pessoas. Ela nos transporta, tem a magia de nos fazer sonhar. E, o que é mais incrível, toda música começa no silêncio”.
No silêncio o fotografei em 2008 ao lado de uma de suas obras, uma réplica da Torre Eiffel, o símbolo máximo de Paris, o monumento mais visitado do mundo. Construiu-a com pedaços de vidros, medindo milimetricamente cada módulo, o que a torna desmontável.
Morreu hoje Antonio Guido Brito da Silva, o nosso Guido Darezzo.
Como Leonardo Da Vinci, Guido foi um ser misterioso e carregou dentro de si habilidades distintas: adorava pintura, estudava desenho geométrico, era fascinado por arquitetura, ganhou nome como especialista ótico, tornou-se artista consagrado, afamado pé de valsa dos mais disputados e, em especial, amante da música. Por isso o nome artístico Guido Darezzo, numa referência ao monge italiano que, baseando-se em um texto sagrado em latim, cantado pelas crianças do coral para que São João os protegesse da rouquidão, criou a pauta musical e batizou as notas musicais com os nomes que conhecemos hoje: dó, ré, mi, fá, sol, lá e si.
A paixão pela música o arrebatou desde a adolescência, quando começou a comprar discos de vinil e colecionar. Conservava mais de dois mil LPs, todos catalogados na velha máquina de datilografia. Ao tocar no assunto, ele filosofava:
- “Música é algo fantástico, que mexe com as pessoas. Ela nos transporta, tem a magia de nos fazer sonhar. E, o que é mais incrível, toda música começa no silêncio”.
No silêncio o fotografei em 2008 ao lado de uma de suas obras, uma réplica da Torre Eiffel, o símbolo máximo de Paris, o monumento mais visitado do mundo. Construiu-a com pedaços de vidros, medindo milimetricamente cada módulo, o que a torna desmontável.
Cercado por mandalas e oratórios que enfeitavam o seu longo e esbelto espaço comercial - uma combinação de ótica, atelier, museu, oficina e showroom de peças artísticas – fi-lo uma indagação:
- ‘Qual o preço?’
Ele respondeu: - “Sempre que me perguntam o valor de cada peça, eu devolvo a pergunta: Quanto você acha que vale? Isso é obra de arte. Arte não tem preço. Vale o que cada um lhe dá. E cada um dá conforme o seu gosto, a sua percepção, a sua apreciação. É O PREÇO DO APREÇO!”
(Júnior Bonfim)
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