Tudo é possível na política do Ceará, até mesmo os FG serem derrotados. Ou por um dissidência interna, ou mesmo por adversários radicais do modelo político deles.
Desde a eleição de Ciro para governador em 1990, passando depois pela vitória de Cid e seus dois mandatos no Palácio da Abolição, os FG mandam no Ceará. Mandando com base em métodos profissionais de política ou por vias autoritárias e hegemônicas de dominação política.
Dentro da chamada República de Sobral.
Quando não emplacam o cabeça de chapa, colocam um sobralense na vice: caso de Izolda, que deve ser a futura governadora do Ceará quando Camilo se desincompatibilizar do governo do Ceará para ser candidato a senador pelo PT -com grandes chances de não conseguir sua reeleição.
Sobre Camilo, um detalhe especial. Ele não é de Sobral, mas virou um fiel aliado político por um outro aspecto das várias táticas profissionais de política adotadas pelos FG. Caso de cooptar lideranças da Esquerda, como fizeram antes com Inácio, e agora com Camilo -para depois queimá-los.
Sobre a derrota dos FG em 2022, é bem possível. As oposições estão muito fortes sob a liderança do Capitão Wagner e por outros líderes inimigos deles (Eunício, Roberto Pessoa, entre outros), Ou de lideranças de Esquerda, como é o caso da ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins.
Ninguém sabe quem será o candidato deles ao governo. Várias opções. Roberto Cláudio, ex prefeito da capital, não emplaca. Ivo Gomes, prefeito de Sobral, ou o próprio senador Cid, também são opções deles para governar o Ceará. E as mais forte no cenário sucessório.
Eles continuam forte no cenário estadual da política.
Mas a condição de derrota é bem maior!
______________________________________________________
Autor: Professor Tim é cientista político e blogueiro!
Nenhum comentário:
Postar um comentário