Fraco mandato da vereadora Keyla reflete a pouca vocação feminina para a Política!

 Fraco desempenho parlamentar de Keyla Sena reflete a despolitização e a falta de vocação política da participação feminina na atividade pública legislativa!

Não é que as mulheres não saibam nada de política, mas é porque a política sempre foi do universo masculino, sempre foi feita no espaço público pelos homens, ficando as mulheres restritas ao universo do lar. A participação masculina sempre foi hegemônica na política, sendo a causa de que o modo masculino seja mais avançado do que o feminino.
Basta comparar a forma de fazer política do ex-vereador Chiquinho Diogo, que foi um dos grandes nomes do parlamento, com o fraco desempenho parlamentar de sua esposa, a vereadora Keyla Kena. Chiquinho Diogo entendia bem de Contas de Governo (e contas de Gestão) do TCE/TCM; de capítulos da Lei Orgânica, do Regimento Interno; das Comissões; tinha uma grande capacidade de articulação nas várias bancadas.
Sabia ser vereador na questão masculina de fazer parte do Poder Legislativo.

Diferente de Keyla. Ela não entende muito bem dos temas complexos tratados pela Câmara em relação à própria administração municipal. Não entende muito o que seja uma organização social (OS), que gerencia sob critérios privatizantes e neoliberais, como bem entende o vereador Coca: companheiro de bancada dele.
Por q? Porque Coca sempre fez política: seja no sindicato, seja nos partidos, seja nas eleições.
Não se conhece uma atividade política anterior dela na política. Não se preparou politicamente.
Não sabe fazer um discurso sobre temas públicos da gestão municipal, fazer requerimentos de informações, fazer o bem debate sobre problemas administrativos.
Sua produção legislativa é fraquíssima, restringindo a uma poucas indicações e dois Projetos de Lei concedendo títulos de cidadania a duas mulheres que apoiaram sua eleição, entre elas uma missionária evangélica.
Só foi eleita por causa do marido, que articulou o PT para votar nela, e que não deve votar mais nas próximas, porque a realidade política e eleitoral será bem diferente.
Não se sente vocacionada para um mandato legislativo. Não tem a vocação masculina na política, o gostar de politicar.
Está indo e caminhando para apenas um mandato.
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Autor: Professor Tim é cientista político e blogueiro!