Não se sabe, por provocação ou não, a deputada estadual e comunista paraguaia Augusta Brito filiou-se ao PT e deixou o PC do B e sua bancada na Assembleia, ficando apenas restrita à presença singular do deputado estadual Carlos Felipe: o último bolchevique na Assembleia Legislativa.
Está acontecendo uma sessão solene na Assembleia para se celebrar mais um ano de vida do PC do B, que briga com o PCB pela primazia de ter sido criado em 1922, portanto, fazendo 100, e o Felipe está recebendo ilustres convidados, entre eles a vice-governadora Izolda Cela (PDT).
Está acontecendo uma sessão solene na Assembleia para se celebrar mais um ano de vida do PC do B, que briga com o PCB pela primazia de ter sido criado em 1922, portanto, fazendo 100, e o Felipe está recebendo ilustres convidados, entre eles a vice-governadora Izolda Cela (PDT).
Para quem não sabe, ou a linguagem comunista não lhe é familiar, bolchevique é a linha dura e a vanguarda dos verdadeiros comunistas da afirmação e das lutas rumo à sociedade sem classes contra os mencheviques e os revisionistas capitalista que defendem reformas sociais sem revolução do proletariado.
E é o espírito bolchevista que tomou conta do deputado Carlos Felipe. Virou um comunista de carteirinha. Está fazendo política no velho estilo de vanguarda do PC do B: reuniões com a UNE e UJS, participação em coletivos feministas, setoriais com a Juventude Operária, entre outros.
Por um lado, ganhou a militância e virou una unanimidade do partido. Chamado de velho camarada.
Ademais, ganhou a antipatia da classe política tradicional, até mesmo em sua terra: Crateús. Lá, não tem um aliado político expressivo. Tem a oposição de todos os vereadores.
Teve que apoiar um candidato de um partido de Direita, o Sargento Borges.
Não vive um bom momento político na sua Crateús.
Nada disso importa muito.
Importa é viver o ideal bolchevique no PC do B.
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Autor: Professor Tim é cientista político e blogueiro!
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