segunda-feira, 2 de maio de 2022

Minha 1ª análise sobre o romance machadiano Memórias Póstumas de Brás Cubas!

 1ª análise macro sobre o romance machadiano Brás Cubas!!!
Não é fácil uma análise (e mais ainda macro) sobre a principal obra literária de Machado de Assis: "Memórias Póstumas de Brás Cubas".
A prosa realista-naturalista em Brás Cuba (escraboso e das taras), narrador protagonista e defunto-autor, tem aspecto biográfico. Narra do nascimento até a morte e o enterro de apenas [11 amigos], cujas apólices foram devidamente pagas ao orador fúnebre no pagamento a posteriori de um piparote e um adeus.
Reflete-se o traço psicológico do autor, deficiência narrativa, metalinguagem do pessimismo.
Não fui califa, não fui rico, não tive filhos, não transmiti à posteridade o legado da minha miséria, cujo maior trunfo de charlatanice para dinheiro fácil foi o "Emplastro Brás Cubas -fazendo, às vezes, de ciência e livre empresa.
Aparece, nas primeiras páginas, a mania fixa e a ideia patológica da fama a qualquer custo. Volubilidade comportamental da ética.
Dentro do romance machadiano, tem força um dos ismos da floração filosófica oitocentista: Humanitismo, sistema de filosofia que explica todos os outros, princípio único de todas as coisas, culto religioso no Homem da Ciência.
E a dedicatória do romance tem uma frase bem cadavérica:
"ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver".
Eis a análise macro de Brás Cubas.
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Autor: Professor Tim é cientista político e blogueiro!

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