sexta-feira, 7 de abril de 2023

Analisando futuro político dos vereadores que votaram contra os Servidores!

 Sobre o futuro político e eleitoral dos vereadores governistas que votaram contra os servidores na Câmara!
Minutos depois da votação e aprovação do Projeto do Poder Executivo, que, na visão do Sindicalistas e Servidores, tirou direitos e atentou contra a livre organização sindical (caso da liberação não remunerada dos servidores), nas redes sociais, o Sindicato dos Servidores fez várias postagens com os nomes dos vereadores da base da Gestão Giordanna, dizendo que não iriam se reeleger por eles.
Sobre a questão da eleição ou não eleição dos 12 vereadores que votaram no Projeto da Prefeita, muitas vezes, a forma política deles não depende apenas dos votos dos servidores. A maioria deles se elege adotando vários critérios e aspectos gerais de profissionais da política numa eleição legislativa.
Os vereadores Denílson, Antonio Carlos, Cibelle e Teixeira são eleitos por conta de uma tradição secular de uma sucessão dinástica e familiar: Denílson sucede ao pai, Totonho Careca; Teixeira, o avô Malaquias Cesário; e Antonio Carlos, a longa tradição do saudoso ex-vereador Raimundo Paiva; enquanto Cibelle, representa a família Tavares de vários vereadores/as eleitos/as.
Sucessão familiar não é o único. A eleição deles vem também por conta de serem vereadores a um distrito (Major Simplício, São Pedro, Irapuá e Campos), em que os quatro vereadores citados representam.
O 3º item das eleições sucessivas deles. É a fidelização do voto. Os eleitores votam neles, porque sabem que eles ganham e não perderão seus votos, ou seja, seus vereadores não rodam nunca.
A forte presença deles na máquina pública municipal com várias indicações e ações diversas no poder público municipal, atendendo demandas diárias dos seus eleitores.
Quanto ao caso de Denílson, com 8 mandatos, ele é sempre fiel aos governos que defende na Câmara. O importante, para ele, é ter uma grande força na máquina para seus eleitores e correligionários, visando conquistar mais um mandato.
Presidente Sebastião é o que mais força e prestígio dentro da Gestão de Todos, além de ter a força da Câmara a seu favor. Vai reeleito com tranquilidade no segundo mandato, embora ao lado de Denílson, tenha sido os os vereadores mais desgastados em relação aos vereadores.
Portanto, assim, os servidores tem a sua força para eleger o Coca ou outro vereador, mas não tem para derrotar os vereadores da base, a não ser que a chapa proporcional venha muito forte no próximo. 
E parece que vai vir! Possível que os partidos de oposição elejam  5 ou mais vereadores na próxima eleição.
Aí, sim, alguns dos atuais vereadores podem rodar. Apenas, por isso, mas não porque o Sindicato queira.
Outra coisa. Não precisa derrotar o Valdemir Juvêncio. Sempre um derrotado nas urnas. Nunca se elegeu vereador.
Já o Mauro Capoeira, idem, sempre tentou, mas nunca se elegeu.
Não adianta os servidores dizerem que eles não serão eleito.
A derrota deles vai depender dos rumos da eleição municipal.
Com uma oposição forte e organizada, sim!
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3 comentários:

  1. Tradição de comprar voto, arrumar emprego pra família deles ,iludir o pobre com uma cesta básica e tudo bem.

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  2. Se o povo votasse consciente, nenhum estava lá. Eles votaram contra o transporte escolar,os mesmo foram eleito.

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  3. Não é questão de tirar ou dar diretos , devia-se resumir em ter servidores qualificados e somente CONCURSADOS. Administração pública não é cabine de emprego. O projeto é regulador é necessário.

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