VIVENDO POR 70 ANOS EM "PULMÃO DE FERRO"
Em 1952, aos 6 anos de idade, Alexander Paul contraiu poliomielite, em um período em que não havia um sistema de saúde avançado ou conhecimento sobre a doença, como temos atualmente. Na época, a única opção para muitos doentes era ficar deitado em uma máquina e sobreviver com a ajuda de um pulmão de ferro. A doença atingiu Alexander tão gravemente que ele parou de respirar e só conseguiu sobreviver graças ao uso da engenhoca. Até os dias atuais, ele ainda precisa do aparelho para viver. Devido a toda a tragédia envolvendo a poliomielite, Alexander foi considerado uma criança de sorte por ter conseguido resistir.
Em entrevista ao Daily Star, Paul disse: "Eu faço a mesma coisa que todo mundo faz. Eu acordo, lavo o rosto, escovo os dentes, faço a barba, tomo café da manhã. Só preciso de um pouco mais de ajuda para fazer isso." O americano consegue deixar o pulmão de ferro por alguns minutos, em uma técnica de "respirar como sapo".
Mesmo vivendo com o pulmão de ferro, Paul se formou em Direito na Universidade do Texas, em 1978, e completou o doutorado, em 1984. O americano desenvolveu uma grande capacidade de memorização, já que não podia fazer anotações nas aulas. Aos poucos, Paul também passou a escrever com uma caneta presa a um pedaço de pau na boca - foi assim que ele publicou sua autobiografia "Três minutos para um cachorro: minha vida em um pulmão de ferro".
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