O atentado que sofreu o candidato do centro democrático (direita radical) à Presidência da República, Miguel Uribe, que levou vários tiros de pistola e está internado em estado grave (ou crítico), reflete mais um capítulo sangrento e violento da escalada violenta na política da Colômbia, cujo fenômeno de barbárie a sociologia política e o jornalismo político deram um nome:
'La Violencia'.
Ou, traduzindo do espanhol, A Violência.
A chamada 'La Violencia' surgiu após o assassinato, em 1948, do então senador e candidato do Partido Liberal a Presidente da Colômbia, LUiz Carlos Galán, gerando-se uma grande onda de milhares de assassinatos na guerra civil entre liberais e conservadores, que durou várias décadas até desembocar nas guerrilhas.
Com ideologias marxistas e guevaristas nas matas colombianas, as guerrilhas foram outro momento da Gran La Violencia. De um lado, as guerrilhas da Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC ou Ejército del pueblo) e o Ejército de Libertácion Nacional, ou ELN, que enfrentaram o violento Exército da Colômbia: treinado pelo Império Ianque.
Depois, surgiram os Cartéis das Drogas comandados pelo psicopata Pablo Escobar, extintos após o mesmo ser abatido por uma ação conjunta da política colombiana e do FBI.
A guerra política colombiana não terá fim nunca.
Quem afirmou assim foi o Nobel de Literatura.
Nada menos do que Gabriel García Marquez.
Assim será sempre na Colômbia.
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