Biografia não autorizada de Michel Foucault: filósofo libertário do Vigiar e Punir!!!
Biografias viraram moda, mesmo as não autorizadas.
Mas não é fácil escrever a biografia de Michel Foucault, filósofo e psicopatologista francês homossexual portador de HIV transmitido por um africano e morto vítima da AIDS -considerado o guru filosófico da repressão normativa e punitiva da sociedade burguesa.
Nascido em Poitiers, no dia 15 de outubro de 1926, cidade da região metropolitana de Paris, filho de pais médicos, Michel Foucault nasce cercado pelo poder médico do qual será, depois, um feroz crítico.
Talvez tenha escrito "O Nascimento da Clínica, onde estuda o surgimento da medicina moderna, como um acerto de conta como passado de sua família, sobretudo, com o o pai, a quem odiava na adolescência.
Michel Foucault tem origem genética e social numa família burguesa e aristocrática da velha e conservadora França, país decadente do continente europeu.
Foucault estudou de 1932 até o início da Segunda Guerra Mundial, primeiro no Henri IV -espécie de Liceu francês de educação tradiconal e repressiva-, depois no Saint Stanislaw -mosteiro medieval de caráter muito religioso e privado. Foi no Stanislaw que Foucault conheceu a forte repressão nazista, quando dois dos seus professores foram mortos pelas tropas de Hitler que ocupavam a França, sob governo do traidor Vichy.
Graduou-se em Psicologia e Filosofia na famosa Sorbonne em Filosofia, com especialização em Psicopatologia e doutorado em filosofia do punir -criticando os sistemas de repressão social e educacional da sociedade francesa.
Em 1950, discriminado pela reacionária sociedade francesa, Foucault assume sua homossexualidade ou viadagem adquirida, sendo internado como 'louco de pedra' pelo próprio pai no Hospital Sainte-Anne, momento em que escreveu dois de seus principais livros: "Doença Mental e Psicologia e História da Loucura. A
Após sair do asilo, em 1962, assume a cadeira titular do departamento de filosofia da Universidade de Clermont-Ferrand, até a saída, em 1966, para ensinar na Universidade de Túnis.
Retorna à França, em 1968, para ser um dos intelectuais, ao lado de Sartre e de Camus, das famosas barricadas de paris do É proibido proibir dos protestos contra o capitalismo global e contra os preconceitos, a ponto de fazer surubas sexuais com imigrantes argelinos e africanos nas margens do Rio Sena.
"Vigiar e Punir", entre outros livros históricos e filosóficos de Foucaul (História da Sexualidade, Hermenêutica, do Sujeito, Capitalismo e micropoderes, Nascimento da Biopolítica, entre outras.
O grande filósofo Foucault morreu no dia 25 de junho de 1984, 50 quilos mais magro e praticamente sem voz, ao lado do amigo Gilles Deleuze, Foucault morre vitimado pela AIDS -a chamada 'peste gay'.
Antes de morrer, leu uma das frases do livro, "o Uso dos Prazeres":
"De que valeria o empenho do saber se assegurasse apenas o descaminho daquele que conhece".
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Breve resumo literário e filosófico de "Vigiar e Punir"...
Considerado o livro clássico de Michel Foucault sobre as prisões e o sistema prisional ao longo do tempo, Michel Foucault [psicopatologista, além de mestre da fala das sociedade e das cadeias], Vigiar e Punir é a principal obra filosófica e psicológica dele.
Em Vigiar e Punir, livro excelente sobre Direito, admitiu que o poder de punir das leis burguesas se aplicam apenas sobre os pobres e os lascados.
Nele Foucault fala sobre a evolução do Direito Penal, saindo da punição do como castigo divino da Idade Média para castigar os que roubam as propriedades burguesas. povão.
Segundo Faucault, naa Idade Média européia, o criminoso de crime grave era punido gravemente em praça pública com a morte em enforcamentos ou apedrejamentos, hipnotizando as massas entre a piedade pelo bandido morto ou o delírio pela morte autorizada pelo Rei ou Imperador de plantão.
Tais penas capitais, como explica ele, começaram a ser criticadas e surgiu, a partir daí, a humanização das penas nas prisões individuais ou coletivas dos presídios e das cadeias.
A nova regra penal e punitiva dos códigos penal e de processo penal, a partir do iluminismo racionalista do Direito, era punir com cadeia quem roubasse uma fábrica, um banco ou uma indústria de qualquer propriedade burguesa.
Crimes como roubo de lenha e de porcos, quebra de máquinas, greve sindicais e vadiagem, entre outros, passaram a ser duramente punidos.
Com a revolução francesa de 1789 e a passagem à agricultura intensiva, a justiça começou a penalizar mais severamente o roubo e se torna justiça de classe, entregando à ação das polícias e do Judiciário, como entes de classe da justiça burguesa, quem cometesse delitos contra a propriedade privada dos meios de produção.
A nova estratégia baseia-se na teoria geral do Contrato Social, de Rousseau, a partir do código napoleônico de 1810, com o Direito de punir aos fora da lei das classes populares.
Paralelo à punição exemplar dentro da lei e da ordem burguesa, surgiu a administração penitenciária para fazer cumprir e humanizar os direitos carcerários, até hoje não cumpridos, mesmo com a decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) -prevendo indenização por danos morais aos presos.
Sistema, assim, como finalizou Foucault, em seu Vigiar e Punir, de que tais prisões se englobaria no coletivo social de suas instituições globais. Vigiando e punindo aos pobres!
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Sociedades de controle e disciplinares no Século XXI...
O Panóptico, cadeia circular que dava uma visão geral para se vigiar todos os presos, descrito por Michel Foucault, foi apenas o começo de tudo.
Começo do controle da sociedade disciplinar vigiando e punindo a todos, que ganhou força a partir do iluminismo burguês dos códigos penais modernos e do aprisionamento social.
Sociedades contemporâneas do Século XXI estão cheias de exemplo de controles disciplinares.
É a microfísica do poder punitivo!
Controles absolutos para vigiar e punir a todos. Visando disciplinar e punir as coletividades humanas.
Não apenas das instituições tradicionais, como escolas, prisões e hospícios, vivemos um grande Big Brother Brasil (BBB) -típico do programa da Globo, que está na sua 17ª edição.
Grande Irmão com câmeras vigiando a todos nas ruas e avenidas no controle total da sociedade, também através de leis e de outros meios controlacionais.
George Orwell, em "1984", criando uma distopia e novilíngua totalitárias, falou das sociedades rigidamente controlas por câmeras de alta precisão monitorando populações inteiras, como se fossem deuses tecnológicos.
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Foucault: vigiar e punir nas escolas para educar melhor...
Definindo a escola como espaço do conhecimento, da fala e da linguagem humanas, Michel Foucault coloca as escolas como espaço de micropoderes sociais de controle e de punição. Micropoderes, aqui, explicado como o poder do pai de família, do guarda da esquina, do policial militar e do agente da Civil, do coletor, do fiscal de feira; do chefe partidário, do reitor da Universidade, do diretor da escola punir e reprimir as liberdades e os instintos biológicos.
Ao lado das prisões, dos hospitais, das fábricas e dos asilos, as escolas seriam invenções do capitalismo disciplinador e punitivo.
Escolas obedeceriam às mesmas normas e leis de controle do restante da sociedade capitalista e produtiva.
Com sua educação bancária e reprodutiva do sistema capitalista de produção e da ordem social dominante. Foucault explica isso melhor na localização espacial das carteiras, hegemonia do professor sobre o aluno, na grade curricular disciplinar para defender o capitalismo, entre outros aspectos, as escolas serviriam apenas para fabricar pessoas dóceis, submissas, disciplinas e punidas pelo sistema capitalista.
A própria engenharia e arquitetura dos nossos colégios e das nossas escolas lembram as nossas unidades prisionais. Nossas escolas e colégios parecem mais com presídios do que com outra coisa.
Nossas escolas e colégios lembram unidades carcerárias de caráter pedagógico e disciplinar.
Tudo isso para disciplinar os educanos em seres humanos educados para serem adestrados, disciplinados, normalizado e defensores da ordem.
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Nazismo, totalitarismo e Biopoder...
O Biopoder é um conjunto de técnicas da ciência instrumental médica e científica, destinado a controlar e determinar a vida e a morte das pessoas.
Exemplos disso são as laqueaduras nas mulheres pobres, vacinas nos idosos, criação de vírus potentes em laboratórios, armas nucleares cada vez mais poderosas.
Nome disso tudo é Biopolítica, ou novos mecanismos de controle e de produção capitalistas.
Tudo isso organizado pelos ricos e pela burguesia fedorenta, cuja sede principal fica nos Estados Unidos.
Túnel do Tempo...
Que fim levaram as edições em Português de Vigiar e Punir, principal livro de Michel Foucault?
É o novo!
Intelectual novarussense das antigas lembrando que, em 1968, assistu palestra de Michel Foucault, na Universidade de Sorbonne.
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Biógrafo: Professor Tim é cientista político e defensor das teses psicológicas e filosóficas de Foucault.
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