sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Artigo do Blog Professor Tim defendendo a devolução de Crateús ao Piauí.

Defendo a devolução de Crateús ao Piauí...!
Mais por um acidente mais geográfico do que social, Crateús sempre foi do Piauí. O principal rio de Crateús, o Poty, com seus boqueirões e belezas naturais diversas, termina seu curso natural e hidrográfico na foz do Rio Paraíba -o mais importante rio do Piauí.
Não é apenas um encontro de rios. É um fato histórico: Crateús, quando se chamava Príncipe Imperial, foi trocada pelo povoado piauiense de Amarração -Hoje Luís Correia, cidade praiana do litoral seco do Ceará.
Histórico ligado ao Piauí que acontece até hoje, mesmo sendo um município oficial do mapa do Ceará. As principais ligações comerciais de Crateús são com municípios do Piauí, como São Miguel do Tapuio e outros -influenciando a midia radiofônica e até a política de Crateús.

Há mesmo distritos e comunidades crateuenses bem próximas e na divisa do Piauí e o principal trecho da ferrovia é o que leva a Teresina e a vários municípios do PiauíResultado de imagem para fotos e imagens de crateús.

O Rio Poty, que é mais piauiense do que cearense, influencia, por isso, vários nomes e topônimos crateuenses: Rádio Poty, Cimento Poty, Loja Poty, Mercado Poty, Siderúrgica Poty e muitos outros empreendimentos.
Uma outra coisa que explica a raiz histórica e antropológica e religiosa de Crateús com o Piauí, é que o último bispo de Crateús, Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinhoi, foi transferido para Teresina -capital do Piauí.
A praia dos crateuenses, no final de semana, é visitar o Delta do Parnaíba -um dos quatro que existem na Terra. E muitos jogadores do futebol crateuense, como Basílio e outros, jogaram em times do futebol do Piauí: Ríver, 4 de julho e outros.
O clima de Crateús, 40º graus à sombra, é muito parecido com o clima do Piauí e da capital teresina -que faz urubu se abanar sempre e cozinhar no asfalto em brasa.
Revelando que há um ethos do Piauí no povo de Crateús. Piauí está na alma, na ideologia, nos símbolos, nos ritos, na religiosidade, na política, nas comunicações; no clima, no modo de falar dos crateuenses de todas as classes sociais.
Que se devolva logo o seco Crateús para Piauí e nos traga de volta o litoral de Luís Correia.
Que Crateús seja do Piauí, mas com o mesmo nome de antigamente do Piauí:
o velho Príncipe Imperial!
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Autor do artigo: Professor Tim é cientista político e blogueiro.

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