segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Artigo do Blog Professor Tim sobre intolerância e radicalismo político na eleições presidenciais do Brasil.

Intolerância, radicalismo e maniqueísmo na sucessão presidencial no Brasil!
Sou autor do título acima e vou fazer o texto na 1ª pessoa.
Por que?
Porque sou testemunha da história e acompanho as eleições presidenciais desde 1989, quando os aliados de Collor e petistas-comunistas travaram guerras políticas verbais e físicas na disputa presidencial entre Collor (direita/neoliberalismo) e Lula -operário representando a Frente Brasil Popular e a chamada Esquerda.

Apenas passando por um breve período de uma certa tolerância política, no caso das disputa de FHC contra Lula, o radicalismo e o sectarismo voltou na disputa entre Dilma, uma feminista intolerante, e o então candidato do PSDB -representando o centro conservador e direitista dos tucanos entreguistas.
Disputa radical e sectária de Dilma versus Aécio, em 2014, em nome do maniqueísmo, ou seja: a visão dual do mal versus o bem, do diabo versus Deus, que vem desde a disputa entre Ahura Mazda e Arimã, na antiga Babilônia.
O PT e o PSDB são maniqueístas. O PT se acha o suprassumo ideológico da ética, da transparência, do socialismo e das lutas dos trabalhadores, como se uma organização política perfeita. 
Já o PSDB é o paladino da moral e dos bons costumes, empunhando a bandeira do moralismo conservador, mas fazendo tudo diferente da teoria quando é governo.
Essas duas forças políticas e partidárias, não muito diferente de eleições presidenciais passadas, vão se enfrentar com raivo, rancor e discursos sectários em 2018.
Lula deve ser o candidato do PT em 2018, fazendo um discurso de vítima e tentando ser novamente o candidato dos operários, da esquerda tradicional e das reformas, mesmo, que, como presidente, não fez nada disso.
Aécio Neves, a quem o sectarismo petista-comunista (leia-se PT e do PC do B), numa baixaria total o acusa até de ser viciado em cocaínaA imagem pode conter: 2 pessoas, pessoas sorrindo, texto, pode ser novamente candidato à Presidência, caso não seja atropelado pelo PSDB de São Paulo: governador Alckmin, prefeito João Dória.
Além de Lula e de Aécio, na governança tucana-petista de mais de 20 anos seguidos, há outros candidatos não menos radicais e sectários na disputa presidencial do próximo ano.
A radical verde, xiita da ecossocialismo, Marina Silva deve ser novamente candidata presidencial. Candidato da Rede, partido que é uma verdadeira rede rasgada de tantas ideologias e hipocrisias.
Representando o finado trabalhismo do PDT do Brizola, Ciro Gomes, que não tem nada de trabalhista, será o candidato pedetista ou do que resta do partido brizolista.
Na extrema direita, o capitão reformado (Exército) e deputado federal, Jair Bolsonaro, sempre chamado de nazista pelo patrulhamento ideológico de Esquerda, vai disputar pelo Partido Social Cristão -PSC.
Candidatos extremistas que indicam uma campanha muito mais radical e sectária do que as anteriores.
Salve-se quem puder!
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Autor: Professor Tim é cientista político e blogueiro. 

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