sexta-feira, 17 de março de 2017

Montezuma Sales foi mais do que didático e pedagógico para criticar o grevismo epidêmico dos professores de Crateús, liderado por um sindicato vinculado a um partido de extrema esquerda. Fez isso com a competência literária que lhe é peculiar.

ANO LETIVO EM CRATEÚS PODERÁ COMEÇAR PELA GREVE.
Hoje, logo mais as 19h, o Sindicado dos Professores de Crateús comandará mais uma Assembleia Geral Extraordinária. Pauta previsível.
Acontecerá na Sede do Sindicato dos Comerciários. E a pauta é a mesma de sempre, tendo como principal ítem, a possibilidade de começar o ano letivo pela greve, que é o que o Sindicato dos Professores de Crateús faz de melhor. Greve que compromete seriamente o futuro de mais de 6 mil alunos, que dependem diretamente da qualificação do ensino para almejar um futuro com maiores possibilidades. Se Crateús tivesse uma gestão que priorisasse o Interesse Público, começaria cortando o ponto dos faltosos, como é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça. Chega de paternalismo.
Crateús tem um Sindicato politiqueiro, ideologicamente atrasado, vinculado a um partido inexpressivo, sem representatividade nenhuma. Mas, sistematicamente leva a categoria dos professores a um movimento paredista, e que mais uma vez se aproxima.
O primeiro ítem da pauta é mesmo a greve, como maneira de pressionar o governo municipal e principalmente a Câmara Municipal de Crateús para que vote o Projeto de Lei que aumenta o salário da categoria.
Diante desse impasse, o que espera a Câmara Municipal para votar este Projeto de Lei?
Isso é, se o Executivo já encaminhou para votação. Se não o fez, deveria fazer. Cumprir o que ficou acordado. E não ficar esperando mais 100 dias de greve, com consequências as mais traumáticas.
Crateús está entre os piores índices de Educação Pública do Estado, por responsabilidade da sua gestão pública e principalmente pela interferência do Sindicato dos Professores de Crateús. Se existe um acordo entre o Executivo e a categoria para que seja votado um aumento, e o Executivo não enviou para a Câmara, mais grave é a situação. E se chegou à Câmara, e não está na pauta, também é atitude inconsequente, sabendo que o próximo passo será a greve, ação que a cada vez leva milhares a condição de analfabetos funcionais.
Um outro ítem da pauta de hoje é exigir um posicionamento da categoria diante da possibilidade de relocação de professores no cerne da Educação Infantil e Ensino Fundamental. Secretaria de Educação em Crateús está propondo relocar professores, colocar muitos de volta para a sala de aula. Em resumo: colocar para trabalhar.

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Autor: Montezuma SalesA imagem pode conter: 1 pessoa, óculos de sol, barba e close-up é dentista profissional, advogado e respeitado intelectual de Crateús.

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