sexta-feira, 21 de abril de 2017

Ensaio do Blog Professor Tim sobre a expansão e a história do Universo.

Infinitude mágica do Universo e sua história de 13 bilhões de anos!
Mais precisamente 13 bilhões e 800 milhões de anos, desde que o Big Bang [grande explosão] aconteceu, nascia o fantástico, infinito e mágico Universo, formado por sistemas espaciais, galáxias, meteoros, planetas solares, estrelas, gases etc. etc.
Com o Big Bang, o Universo, nascido do tamanho da cabeça de um alfinete, resfriou e se tornou matéria e partículas, chamadas inicialmente de Quarks. Com o resfriamento aumentando, antes interdependentes, os Quarks e os Glúon, partículas menores, se juntarem para sempre.
Da união Quarks-Glúon, calculada na velocidade de 10 milésimos/1 milésimo de segundo, nasceram os prótons e os nêutrons -antecessores dos átomos e dos gases oxigênio e hidrogênio, forma atômica mais simples de apenas um elemento atômico.
Do trio formado por prótons, nêutrons e atómos, originou-se os fótons explosivos e estrelares na formação e nas explosões das primeiras Estrelas, vulgo supernovas.
Origem científica da Física Quântica e da Mecânica, com suas radiações eletromagnéticas.
Saldo final: após 300 segundos do Big Bang, o Universo tinha 75% de hidrogênio e cerca de 25% de outros gases, que, somados, foram responsáveis pela primeiras formas de vida: água, moléculas, metabolismos, estrelas, entre outros.
O Universo não é estático, como imaginava Albert Einstein, em que as galáxias estão se afastando uma das outras.
Expansivo e indeterminado, nas explosões diversas, formando os buracos negros e os vácuos quânticos, e a própria explosão do Sol -a ser transformada numa estrela anã sem vida alguma, vai acontecer no Universo, mais cedo ou mais tarde.
Em sua Teoria da Relatividade [curvatura do espaço=E/MC²], Einstein, o físico dos físicos, disse que o Universo não é tridimensional: comprimento, largura e altura. Mas quadrimensional, existindo a dimensão do espaço-tempo, explicada na curvatura de toda e qualquer matéria do Universo.
Contrariando a lógica da Física Clássica, de Newton, de que o Universo obedece a uma ordem gravitacional fixa, determinada e imutável.
Teoria das Cordas e das Supercordas garante mais de 10 dimensões ao Universo -medidas em decilionésimo de centímetro
Heisenberg, em seu Princípio da Incerteza e da Probabilidade, declarou impossível medir qualquer matéria do Universo.
Já Niels Bohr, Pai da Mecânica Quântica, defendeu a tese de que os pacotes de energia pura, batizados de Quanta, definiu impossível saber a velocidade das ondas-partículas. Mais que isso, Bohr viu como impossível medir a velocidade, a massa, o tamanho e a posição do Universo.
Bohr, Heisenberg e Einstein, dividiram as partículas quânticas em quatro forças: força nuclear forte [comparável à energia solar], força nuclear fraca [radiotividade], força eletromagnética [presente na eletricidade e nos ímas] e a força gravitacional.
Os três físicos quânticos também demonstraram, no ramo da física chamado Teoria Quântica dos Campos, de que as tais forças citadas se juntam numa única força, chamada superforça -vulgo força eletrofraca para os mais íntimos.
O Homem continua sendo um grão de areia diante da infinitude do Universo.
Para finalizar sobre a grandeza do Universo diante da pequenez humana, prefiro citar a frase genial do cantor Tim Maia:
"Tudo é tudo e nada é nada".
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Autor do ensaio: Professor Tim é cientista político, Cosmólogo e pré-candidato a Secretário Geral da ONU.

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