ABANDONO, MATURIDADE E LIBERDADE - Sofres intensamente o abandono de alguém. Buscas consolo e conformação, razão e sentido para tal acontecimento. Não te esqueças, porém, de que todos, sem exceção, são livres para ficar, ou não, ao lado de alguém. Pessoas mudam e buscam novas experiências. Cada um de nós tem vontade própria; assim sendo, não temos controle sobre ninguém. Pior que a rejeição é desvalorizar a si mesmo. Se alguém se recusa a partilhar contigo a existência, é inútil insistir. Valida o direito que todo ser humano tem de viver com quem e como deseja. Não tentes resolver a vida ou entender o que o outro fez; entende a resolve a tua vida; a do outro, que partiu, talvez tenha sido resolvida e por ele entendida. Desencontros, dissabores, são lições de elevação espiritual. A aprendizagem, às vezes, é dolorosa, porém a recompensa é a própria vida, rica, fecunda e prazerosa. Não te prendas à ilusões nem exijas dos outros mais do que eles possam dar. Diante das experiências da vida, o mais indicado é avaliarmos o ocorrido e nos responsabilizarmos pela parte que nos compete, sem nunca nos culparmos de modo discriminatório, pois a culpa nos faz permanecer impotentes, no papel de vítima, enquanto a responsabilidade, a consciência, a lucidez e o discernimento fazem exatamente o contrário. Trabalhemos nossos pontos fracos, abandonemos o ciclo perverso que a culpa nos impõe, e renovemos nossa casa íntima; agindo assim, venceremos. Do livro, "A BUSCA DO MELHOR", de Hammed.
Autor: José Matos - DF.
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