Foi na edição da última sexta feira (9) do Jornal Seara, apresentado por Luís Augusto e por Zilana, por volta aproximadamente das 13h20min, que eu fiz sobre o prognóstico do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a respeito do julgamento da chapa Dilma-Temer.
Falei em alto e bom som, e está gravado, que o placar da votação dos 7 ministros do TSE
seria de 4 votos contra três. Absolvendo a chapa Dilma-Temer pela acusação de abuso do poder econômico e político nas eleições presidenciais de 2014, conforme processo aberto pelo PSDB.
seria de 4 votos contra três. Absolvendo a chapa Dilma-Temer pela acusação de abuso do poder econômico e político nas eleições presidenciais de 2014, conforme processo aberto pelo PSDB.
Por que acertei o placar.
Pelas análises globais e por conhecer bem o ser humano em todas as áreas.
Vou tentar que me entendam melhor.
Por que 4 ministros do TSE votaram pela absolvição da chapa Dilma-Temer? Resposta: dois deles, Admar Gonzaga (carequinha) e Tarcísio Vieira de Melo foram nomeados recentemente pelo presidente Michel Temer, para serem ministros do TSE.
Você acha, idiota, que os dois nomeados de Temer iriam votar contra eles. A culpa não é do Temer ou dois ministros, mas do sistema político que dá plenos poderes ao Poder Executivo (presidencialismo imperial), inclusive de nomear ministros.
Napoleão Nunes Maia
entra na cota do Lula, pois foi nomeado por ele, e votou a favor pelo acordão do PT, do PMDB e do PSDB para absolver a chapa Dilma-Temer. Não me venham os petistas dizer o contrário.
entra na cota do Lula, pois foi nomeado por ele, e votou a favor pelo acordão do PT, do PMDB e do PSDB para absolver a chapa Dilma-Temer. Não me venham os petistas dizer o contrário.
E o voto minerva do ministro Gilmar Mendes? Mais fácil de explicar. Ministro Gilmar Mendes, que é o juiz mais político das cortes brasileiras, foi nomeado ministro do STF pelo ex presidente Fernando Henrique é tem simpatia pelo PSDB.
E o PSDB, no Congresso e no Planalto, é aliado de quem?
Claro que é o do presidente Michel Temer.
Já os outros ministros, os três que votaram contra (Luiz Fux, Rosa Weber e o relator Herman) seguem orientação petista-lulista-dilmista, pelo menos dois deles, o Fux e a Rosa, foram nomeados pelos governos do PT. Já Herman, o relator, foi o mais sério de todos.
Quero dizer o que com isso (?!...#)?
Um detalhe.
O presidente Michel Temer agiu política e judicialmente. Nomeou como ministro da Justiça, Torquato Jardim -ex ministro do TSE, nomeado para interferir junto aos ministros do TSE para absolver a chapa Dilma-Temer.
Digo: que, se a lei é impessoal, os juízes são pessoas sujeitas a influências. Os juízes das cortes superiores da Justiça (STF, STJ, TSE) são influenciados pelos políticos poderosos do Palácio do Planalto, porque são eles que os nomeiam e mandam neles.
Ainda tem a questão de tais juízes e ministros jurídicos terem filhos, netos, esposas para serem nomeados pelo Poder Executivo e por senadores e deputados federais.
Mesmo que digam que o Poder Executivo é forte, trata-se do poder mais fraco, pois não tem recursos próprios. Vive dependendo de recursos dos outros poderes da República: Poder Executivo e Poder Legislativo.
Assim, sendo, para finalizar, digo que foi um grande acordão político do Temer com o Lula e o PT + o PSDB, para absolver a chapa citada.
Resumo da ópera: uma farsa política e jurídica que enganou o povo. E o povo brasileiro achava que
a chamada midia paulista-carioca (Globo, Folha, Estadão, SBT) tinha força para mudar o resultado do TSE contra Temer.
Pura ilusão.
E não tenho nada a comemorar por ter acertado o placar!
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Autor do artigo: Professor Tim é cientista político e blogueiro.
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