Os ex distritos novarussenses onde a pré-candidatura a deputado federal de Júnior Mano, atual vice prefeito de Nova Russas, tem registrado alguns avanços e apoios, são Ipaporanga e Ararendá.
#Eternos distritões citadinos que o povo de Nova Russas aplaudiu quando eles deixaram de ser distritos do nosso município, pois representarem grotões medievais sem avanços civilizatórios, Ipaporanga e Ararendá não somam quase nada para quem ser deputado federal, como Júnior Mano#.
Ipaporanga, pelo fato de ter raízes familiares e terra natal do seu avô (saudoso Justino Mano, um dos maiores políticos da região), Júnior Mano tem feito um eterno retorno buscando apoios e aliados.
No último domingo, com a cobertura oficial do Blog Ipaporanga Notícias (radialista Gonçalinho Rodrigues, ipaporanguense), Júnior Mano fez uma série de visita. Visitou, ao lado do seu pai (Antonio Luiz) e do tio (Sebastião Mano), uma rádio local (Voz do Povo FM, que só é ouvida lá mesmo), alguns vereadores e o ex vereador Dedé Diogo -pai da vice prefeita, Daiane.
Pela foto tirada em Ipaporanga ao lado dos parentes (tio e pai), e de um desconhecido
, viu-se que não tem apoio popular. Foi apenas uma foto digital, não política, dessas que qualquer grupo de amigos tira no meio da rua.
, viu-se que não tem apoio popular. Foi apenas uma foto digital, não política, dessas que qualquer grupo de amigos tira no meio da rua.
Mas o que mais Júnior Mano tem festejado e celebrado em Ipaporanga é a dobradinha com o deputado Carlos Felipe -um comunista com posições de centro.
Uma dobradinha que não vai render nada de votos a Júnior Mano. Não soma quase nada. Um mincharia de votos. A força eleitoral de Carlos Felipe em Ipaporanga é a mesma Lula na Rússia e do 'Daniel do Caminhão' nas eleições municipais em Nova Russas.
Saindo de Ipaporanga, o outro ex distrito de Nova Russa em que Júnior tenta e ganha apoios é Ararendá. Lá conseguiu, conforme matéria do site do professor Reginaldo Silva (Ceará Notícias), os apoios dos dois principais vereadores de oposição: Neto Lopes e Cleusivan Targino -ambos do PMDB
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Se os dois vereadores transferirem todos os votos que tiraram nas últimas eleições, só darão cerca de 1.094 votos para Júnior Mano e para Jeová Mota -que vai fazer dobradinha com Júnior Mano em Ararendá. O que não é possível, pois na transferência de vereador para seu deputado, a quebra é de cerca de 30%.
Isso quer dizer: apoios que Júnior Mano vem obtendo nos dois municípios não somam quase nada, até porque são apoios individuais. Não há grupos políticos fortes apoiando Júnior Mano nos dois municípios citados.
E o forte grupo político de seis vereadores formado para apoiar Júnior Mano
e Jeová Mota em Nova Russas, parece que não existe mais.
e Jeová Mota em Nova Russas, parece que não existe mais.
O único vereador dos seis disposto a apoiar Júnior Mano e Jeová Mota é Antonio Carlos -mas sem o apoio do seu principal guru financeiro, Hélter da Recanto Doce.
Toinha do Capitão, que não votou nem na chapa em que Júnior era vice do Rafael, por ser do PMDB, agora é que não vota mais, estando mais para seguir a liderança política do Major Evandro.
Vereador Hudson Guilherme, por questão de fidelidade partidária, deve votar nos candidatos que o ex prefeito Marcos indicar -especialmente se formem a Patrícia Aguiar e do Domingos Neto: do PMB e do PSD.
Pedro Lira, ainda no PPS, tem uma tendência muito forte de ainda votar em Moses Rodrigues e em Queiroz Filho para deputado estadual. E o Paulinho Talegal, por ser do PRB, tem obrigação política e partidária de votar no deputado federal Ronaldo Martins.
E o vereador Marcelo Evangelista, que já aderiu até filosoficamente ao governo Rafael, é outro que não deve mais votar nem em Jeová Mota e nem em Júnior Mano para deputado federal.
Um quadro negativo de que a pré-candidatura a deputado federal de Júnior Mano perde muita força em Nova Russas, sem falar na pré-candidatura de Valcélio do Paredão -que pode tirar votos dele.
Isso não quer dizer que Júnior Mano não possa reagir e mostrar força até a eleição, mas até o momento não fez isso. Precisa fazer mais ações e ter uma presença mais populista e mais direta na política.
Sob pena de ser apenas um fenômeno eleitoral dos grotões Ipaporanga e Ararendá.
Longe ainda da Câmara Federal!
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Autor do artigo: Professor Tim é cientista político e blogueiro!
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