sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Artigo-tese do Blog Professor Tim sobre os imaginários e simbolismo da maioria dos brasileiros para eleger Bolsonaro: futuro Presidente do Brasil!

Politicando sobre imaginários, simbolismos e biologismos da eleição de Bolsonaro na Presidência da República!
Algo que vai no mesmo sentido: nada ocorre por acaso. 
O acaso não é, nem será fundamental na eleição na eleição do capitão do Exército e candidato da Direita/Extrema Direita: Jair Bolsonaro, o 1º militar a ser eleito pelo voto popular da maioria do eleitorado brasileiro após 35 anos do fim da ditadura militar assassina.
A vitória e a grande probabilidade de Bolsonaro no próximo domingo (28) vencer o 2º turnoA imagem pode conter: uma ou mais pessoasdecorre de imaginários e biologismos comuns em boa parte povo brasileiro. Um deles é a raiva e o ódio dos trabalhadores e da classe média contra a corrupção do dinheiro decorrente dos impostos pagos -a quem o PT é atribuída a pecha de organização criminosa e de corrupto-mor por Jair Bolsonaro e por setores ricos e da midia burguesa.
Bolsonaro tornou-se o paladino da moralidade e da ética da direita conservadora/moralista, sempre forte no Brasil.
Outro imaginário do brasileiro médio captado por Bolsonaro é a questão da violência urbana, que tem causas sociais e econômicas, mas que Bolsonaro quer resolver com uma solução simplista e bem aceita: "bandido bom é bandido morto".
Quer enfrentar a violência com mais violência. Em reunião na sede do criminoso BOPE, Bolsonaro disse que vai aprovar uma Lei no Congresso para exclusão de ilicitude dos policiais militares que matarem bandidos em tiroteios nas favelas e nos morros.
É o mesmo que licença para matar e a volta dos Esquadrões da morte da época da sangrenta ditadura militar.
Algo que está no imaginário da selva urbana das grandes metrópoles. Restaurando o instinto assassino do ser humano na guerra primitiva de todos contra todos, como assimilou Hobbes. 
Fazendo-se justiça com as próprias mãos ou permitindo que o Estado, por meio de suas polícias e do próprio Exército, controle a ordem social pela força bruta.
Outro simbolismo-imaginário que leva a maioria do eleitorado brasileiro a votar em Bolsonaro é a questão da restauração da ordem para se atingir o progresso. O lema positivista da bandeira nacional e que, na visão arquétipa dos brasileiros, só Bolsonaro, pode ser um oficial do Exército, pode conseguir.
E o Exército, segundo pesquisas, é a instituição de maior aceitação, perdendo apenas para a Igreja Católica.
O que outros imaginários turbinam a candidatura de Bolsonaro rumo à vitória?  A questão do medo do PT implantar o comunismo com Haddad e Lula, o que não é verdade. PT é apenas um partido social-democrata: uma visão capitalista com distribuição de renda.
Outro medo seria o do PT controlar a midia e acabar com as liberdades. Medo do próprio Bolsonaro.
O imaginário religioso de um governo petista que possa acabar com a família cristã e decretar todos os direitos da família homossexual, que não reproduz a espécie, traduz-se em ampla margem de votos entre os cristãos para Bolsonaro. Revela-se, aqui, o medo humano de que os homossexuais possam acabar a espécie não reproduzindo-se.
Eis a soma de imaginários e medos dos brasileiros para eleger Bolsonaro no próximo domingo.
Bolsonaro Presidente com Deus e o povo acima de tudo!
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Autor do artigo-tese: Professor Tim é cientista político e blogueiro!

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